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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Concurso Internacional de Artes Plásticas na Espanha
Por J.B. Donadon Leal

Revolta da Mata - acrílica sobre eucatex

Primeiro lugar absoluto no Concurso Internacional de Artes Plásticas Compositor Antônio Gualda – 2008, promovido pela Associação Cultural Valentin Ruiz Aznar, em Granada, Espanha, a tela Revolta da Mata, acrílica sobre eucatex (100cm X 80cm), de Déia Leal, confirma a arte aldravista como uma proposta conceitualmente justificada em seu percurso metonímico de arte visual. A artista do movimento aldravista de Mariana que já havia conquistado o terceiro lugar desse concurso em 2006, consolida-se como uma das mais talentosas artistas da nova geração das artes visuais no mundo, pois conquistou o primeiro lugar geral em um certame que contou com a participação de artistas de 34 países, entre os quais alguns já veteranos na arte de pintar. O resultado foi divulgado no dia 22 de novembro de 2008 no site oficial da associação promotora: http://usuarios.lycos.es/avra/id191.htm

O que encantou o corpo de jurados do concurso? A tela Revolta da Mata inova em muitos aspectos na arte. Pertencente a uma coleção intitulada emaranhaminas, essa tela revela a agonia da mata mineira carcomida pela exploração humana, especialmente pela ação mineradora. A técnica da artista é inovadora e reveladora, mostra, sem desenhar objetos ou paisagens, os conceitos narrados na tela com manchas que traduzem as imagens conceituadas. Não é apenas arte conceitual, pois a artista explora a polifonia do texto visual, abrindo possibilidades de diálogos com os múltiplos conceitos que circulam pela narrativa projetada na tela. A revolta – o conceito básico e gerador dos conceitos possíveis dele derivados – explode nas metonímias das cores: vermelho que se derrama em claras manchas de sangue e negro que se sobrepõe como heras que buscam cobrir a floresta ferida. Ambas as ações sufocam a floresta: a ação mineradora é devastadora e põe agonizante a mata; as eras igualmente sufocam as árvores em sua ação parasitária, numa espécie de suicídio em razão da impotência ante a ação homicida da mineração. O tema é atual e visível na região da artista, entre Itabira, Santa Bárbara e Mariana, em Minas Gerais. O tema é universal, uma vez que a preocupação com a preservação da natureza e o combate ao efeito estufa é cada vez mais presente nas ações educativas de todos os povos e dialoga com os discursos preservacionistas. A Revolta da Mata é um grito de alerta, é uma oração de súplica, ao mesmo tempo em que se faz réquiem à floresta martirizada. Contrário a todas as tendências extrativistas o verde ainda resiste vivo e respira, desejando sobreviver, como faz grande parte das espécies nativas desse semi-serrado que agoniza no inverno prolongado sem chuvas para rebrotar na primavera.
_________________________
Andréia Donadon Leal - Déia Leal
Diretora do Jornal Aldrava Cultural
Governadora do InBrasCI-MG
Membro da Academia de Letras Rio- CM e da AVSPE
Membro da Academia Cachoeirense de Letras
Membro da Academia Maceioense de Letras
(31) 8893-3779
(31) 8431-4648
http://www.jornalaldrava.com.br/pag_deia_leal_plan.htm

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

artistas participantes "PONTO DE INTERVENÇÃO"




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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

ponto de intervenção


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ponto de intervenção

PONTO DE INTERVENÇÃO
Curadoria – Demétrius Cotta
Realização – Coletivo Tático Cultural
Apoio – Rede aan! ( reservado aos veículos que poderão apoiar )

Dia – 1 de dezembro
Local – Casarão / Sete Lagoas – MG
Hora – Abertura da exposição partir das 20 h
Horário de visitação - durante a semana/ 8h às 17h
Sábado – 8 às 12h
Tel. Curadoria : 31 3772 2741
Tel.: Casarão : 31 3772 3878

Apresentação/ Desenvolvimento:

Exposição concebida dentro das atuais tendências colaborativas perante a interferência nas obras de alguns artistas, por eles mesmos ou, pelo público que visita a mostra. Essa intervenção pode ocorrer diretamente sobre a obra ou, ao lado, acima, enfim; nas imediações da mesma.
Essa ‘quebra’ da seqüência estilística do autor justifica a titulação da mostra que considera as possibilidades lógicas de combinação, entre o número de artistas participantes, como algo muito perto da infinita possibilidade combinativa. Nesse sentido é possível prevê certas possibilidades de ‘fusão’, e passível de subversões. As possibilidades combinatórias não acontecem pela óptica da sintaxe clássica.

É uma exposição “viva” que foi planejada para pulsar de acordo com as intervenções propostas durante a permanência da mesma no recinto da exposição.
Questiona princípios relacionados à seqüência lógica de um sistema qualquer.

Ponto de Intervenção é uma oportunidade contingente que pode favorecer a formação do discusso estético/cultural em nossa cidade e região, respeitando suas singularidades e, ao mesmo tempo, levando em conta suas peculiaridades como grupo social. Essas características específicas, parece ser ainda um desafio a ser alcançado pelos diferentes profissionais que atuam em espaços que buscam atender ao público cultural.
Para saber mais sobre o Referencial Teórico que fundamenta a exposição visite:



Referencial teórico :

A exposição de arte é um evento que implica um percurso discussivo que pode contribuir edificar e elevar o ser em sua interpessoalidade. Um percurso de análise semiótica a faz imprimir aspectos como intersubjetividade, transtextualidade e intratextualidade. Aspectos híbridos e relações texto-contexto.
Perante a realidade local, é necessário afirmar a existência sígnica de uma exposição em torno da sua importância social, desde que a mesma produza conteúdos com referenciais programáticos e desvende nichos de importâncias segmentadas ou gerais que beneficie a comunidade.
Na condição de ser pensante, cada sujeito é único e atua conforme suas competências e sua história de vida. Faz-se referência às experiências pessoais de cada um e, principalmente, à forma como cada um percebe seu trabalho, o ambiente, suas necessidades, a organização. Este aspecto está estreitamente
relacionado com as questões relativas à natureza das tarefas, ao conteúdo simbólico do trabalho, e aos sentimentos de prazer e sofrimento no trabalho, pois referem-se à subjetividade e à intersubjetividade dos sujeitos. Questões com profundo viés filosófico podem ser um vocativo à natureza de uma mostra de arte consciente e planejada, somados à sua natureza semiológica, nesse caso , foco no interpretante – o efeito sobre alguém em virtude do qual a coisa em questão é um signo para esse alguém, o intérprete – o alguém. Esse processo semiósico é o processo em que alguém se dá conta de uma coisa mediante uma terceira. Trata-se de um dar-se-conta-de mediato. (cf. Charles Morris)

O “ponto de intervenção” define-se como designatum, alusivo ao arbitrário e diferenciando-se dos aspectos retilíneos, negando o propósito historiográfico e contribuindo para que os processos colaborativos expandam dentro das ações inclusivas atuais. Dentro dessa arena aparece os atores e dentre os atores que podem orquestrar estão os curadores.
Esse trabalho é considerado aqui, como um dos fatores estruturantes dentro do contexto sociocultural, uma forma de satisfação, por proporcionar aos sujeitos a realização de si mesmo através de um ofício, de uma atividade. Essa função está vinculada ao reconhecimento social e à valorização do significado cultural do trabalhar. Esse processo laboral é entendido como propositor de um sentido e uma função, merecendo aproximação teórica satisfatória compatibilizada pela demanda reprimida e apartada das relações culturais com o interpretante e o intérprete. Nesse sentido sugerimos uma aproximação de proposta teórica compatível com a semiótica dentro dos seus campos: Sintaxe, Semântica e Pragmática que podem ser o referencial para se iniciar os estudos da realidade local e a adequação dela ao resto do mundo. Além do que, podemos alinhavar esse processo com Arte e Cultura como formas de fortalecimento do sujeito social e da identidade cultural.






Bibliografia: 1- Charles Morris, 1959, Foundations of the Theory of Signs, Chicago: University of Chicago Press..
2- Fidalgo, António – 1998, Semiótica, a Lógica da Comunicação (3ª parte)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

EVENTOS TÁTICOS CULTURAIS


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SE VOCÊ É ARTISTA PERMITA-NOS INCLUIR SEU NOME NESSA LISTA DOS QUE DESEJAM VER MUDANÇA NA ARTE E CULTURA LOCAL


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PERFIL DO TÁTICO


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domingo, 9 de novembro de 2008

Tático Cultural / PONTO DE INTERVENÇÃO

O COLETIVO TÁTICO CULTURAL
convida você a participar da exposição intitulada:
PONTO DE INTERVENÇÃO
Aberta a todas as categorias das artes plásticas e visuais, incluindo performers e mural poético vídeo, designers, fotografias, instalações.
O conteúdo dessa exposição é polissêmico, ou seja, possui várias leituras.
Veja a seguir:

S. f. 1. Ato de intervir; interferência: Graças à sábia intervenção dele, tudo se resolveu bem; "devemos .... evitar as [medidas] que .... abram a mais estreita frincha à intervenção triunfante do estrangeiro na esfera superior dos nossos destinos." (Euclides da Cunha, Contrastes e Confrontos, p. 225). 2. Jur. Ato pelo qual, no protesto de um título cambiário por falta de aceite ou pagamento, um terceiro declara que o aceita ou resgata por honra ou conta do sacador, do aceitante, ou de um dos endossatários. 3. Jur. Ato de um Estado intervir nos negócios internos de outro(s). [Cf. não-intervenção.] 4. Bras. Nos regimes federativos, ato do poder central destinado a impor medidas necessárias a manter a integridade da União, quando algum dos seus membros está submetido a anormalidade grave e que prejudique o funcionamento da Federação. 5. Cir. Intervenção cirúrgica. 6. Bras. Interferência do poder central em qualquer unidade da Federação, que se manifesta na substituição de seu governador, prefeito, etc., ou na cassação de representante do poder legislativo estadual, municipal, etc. u Intervenção cirúrgica. Med. 1. Operação (4). [Tb. se diz apenas intervenção.] u Intervenção de terceiro. Jur. 1. A daquele que, embora não seja parte, tem legítimo interesse em intervir no processo, ou é obrigado a isto por lei e chamamento de um dos litigantes. [Cf. assistência (7).] 2. Violação da independência dum Estado, em virtude da intromissão indébita de outro nos seus negócios internos ou externos. u Intervenção humanitária. Jur. 1. Princípio de direito internacional que aceita a intervenção duma comunidade de Estados nos negócios internos ou externos de outro, para evitar morticínios dos próprios nacionais do país sujeito a essa medida.

Bibliografia: Dicionário Aurélio

A exposição realizar-se-á no dia 1 de Dezembro no piso superior do Casarão em Sete Lagoas - MG
A Montagem da exposição será no dia 29 de novembro.
Confirmem por e-mail até o dia 14 de novembro para dar tempo de produzirmos o convite e demais providências.
Att.: Demétrius Cotta
Rede aan!

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ARTYCOK / EUROPA CENTRAL

ARTYCOK

Londres / Cercado por Praças /
Tanto Dave Hullfish Nils Norman Bailey e construir elaboradas instalações escultóricas.

Berlin / Lari Pittman /
Lari Pittman pinturas de assumir formas complexas e entrelaçadas. Em seu estilo narrativo, suas obras retratam sistemas únicos e hierarquias.

Belgrado / VIDEOGRAPHY Žaneta Vangeli '/
Žaneta Vangeli é um artista conceitual, mas também um artista fortemente refletindo sobre a realidade ".

Praga / Georg Baselitz /
O Georg Baselitz / Pinturas 1960 -2008 apresenta uma visão geral ao longo da vida da produção pictórica da Baselitz.

Bratislava / Multiplace 2009 - Play Culturas /
Rede Cultura Festival 2009.

Budapest / Poema sobre nada /
A noção de nada, é abordado por diferentes culturas e da ciência em uma grande variedade de formas .


palestras:
Áustria / GELITIN /
Uma oportunidade excepcional para ver uma apresentação de Florian Reither, um membro do grupo austríaco de arte GELITIN.

Audiovisual:
República Tcheca / HaCan /
A selecção de trabalhos do fotógrafo estão garantidos para ser tão delicioso olhar para o presente como será no futuro.

Projetos de Arte:
produtores Polónia / Quarto /
The Producers quarto são as pessoas criar e produzir música a partir de seus quartos. Eles formam uma parte significativa da comunidade DIY.

EXTRA:
Eslováquia / Tamara Moyzes /
Tamara Moyzes não pretende ser excessivamente acadêmico em seu trabalho - a sua arte é pura imaginação. Ela não se pronuncia sobre a realidade da distância, ela entra para a direita no centro de tudo o que está acontecendo agora.

VIK MUNIZ

Não é somente Arte é muito mais...