PREVISÕES 2012
Panorama da arte emergente de Sete Lagoas
Assim como nos grandes centros urbanos temos, “por aqui”, uma cultura subjacente, democrática e com linguagem autoral. O panorama da arte emergente da Cidade de Sete Lagoas pode ser visto também com uma luta própria. São jovens artistas que determinam um caráter singular de pensar e agir com cultura, porém, com discurso desconhecido do grande público da Cidade e região. Com isso, a tessitura do diálogo entre eles se distancia a partir do momento que, em um sistema de valores instituído, essas vozes vão silenciando por motivo de desníveis dialógicos e equipamentos culturais que satisfaçam essa demanda reprimida. Esses “emergentes culturais” não são em si um grupo e assim permanecem distanciados. Fato é que eles existem e estão crescendo em número, se ainda não em força.
Desde o lançamento da arte dos Rubikcubistas (space invaders) - no Japão, França, etc - com sua ousadia em colocar cor nos espaços cinza e impessoais das cidades, podemos dizer que Sete Lagoas, com seu cenário emergente; “o que pega é” a necessidade de incentivar os novos a aparecerem e darem suas contribuições. Não se trata de instituir a linguagem dos “emergentes”, mas de sinalizar positivo para que esses jovens continuem a ser como são e permaneçam fazendo e pensando arte à sua maneira. Eles representam uma partida dramática dentro sistema de valores tradicionais. A Galeria Myralda, a partir dessa exposição, preconiza um intenso diálogo “intergeracional” e propicia a troca de experiências em seu multifuncional espaço.
Dmtrius Cotta
Curadoria
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